terça-feira, 22 de março de 2011

Na memória dum momento
Preso por um pensamento
Perdido na memória de um momento lento
Repartido entre a miséria e o pensamento
Partido por um movimento sangrento

Sem saber o que sentir, ou como fugir
Sem saber o que sentir, ou como fingir
Preso pelo movimento lento
Preso no momento
Com dúvidas no sentimento

Na ilusória memória do que foi
Solto na rédea que me prende
Foragido de ontem para onde não sei
Quebrado pelo tempo e pelo lamento
Despedaçado por ter esquecido o momento

Sem saber onde pôr a desilusão
Sem saber como partir para uma emoção
Preso na memória do que já não é mais
Preso por mim próprio onde já não sou
Com duvidas de onde vim e para onde vou

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