terça-feira, 15 de setembro de 2015

Graça Real

Palavras que vãs lavras em teus lábios
Soltam-se das algibeiras em torrentes.
Esquecidos ficam meus abraços,
Como parábolas de um velho só.

Rompem-se em pedaços,  pecados meus,
Soltam-se amarguras em tuas curas.
E por mais que sonhe, não durmo!

E só queria sorrir no corpo nu
Despertar e ser em graça
Mas sou garça, sou ave vespertina
E sem rumo, sem tino!

E hoje vou...

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