quarta-feira, 27 de abril de 2011

No espinho da rosa solidão, não há quem não pique a mão
Sangra do dedo o sangue, vermelho, rubro de paixão
Escorre, esvai-se e desce, desce o sangue pela mão
Do espinho da rosa solidão, já muitos sentiram o ferrão

Houve muitos picados em vão, por esse espinho aguçado
Muitos que não sentiram e outros que nem sangraram
Mas a história não é só contada por aqueles que se aleijaram
É certo e sabido que o espinho, da rosa da solidão, ás vezes pica enganado

Com tanto apetite de golpe, vontade de sangue e choro
O pico do espinho aguçado ás vezes fica desnorteado
Pica quem deve e não deve, quem merece e quem vai distraído
Ás vezes dá a parecer, que com justiça ou sem ela, picará sem ter decoro

Mas a rosa não é culpada, não, se pica quem deve e não teme é só por uma razão
Para que sintam e reflictam qual, a sua verdadeira solidão
Se aquela que trazem no peito, amarrotada e sem sentido, ou a outra que carregam e da qual
[ não abrem mão
Por isso só digo e repito, no espinho da rosa solidão, não há quem não pique a mão.

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