Um pequeno lapso
no tempo,
Um compasso no colapso do espaço.
Um compasso no passo do medo.
De sempre se notaram olhares,
De sempre se escutaram rumores.
De sempre e para sempre se assustaram temores.
Mas não somos nós,
dizem uns,
São os outros,
dizem outros.
Haverá sempre o que dizer
Enquanto nos calarmos de medo
Sem comentários:
Enviar um comentário