domingo, 26 de agosto de 2012

Simplicitude


A praia que me leva...




A vaga bate na areia e carrega com ela o que dela,  sobeja.
A onda penetra o mar!  Um exercito de grãos de areia, que unidos
são um só bloco!

Sobranceiro, perto, o Sol assiste, nunca impune, dizendo que é a sua profissão, cuidar o seu plantão, justificando a sua ronda, para o descanso da noite.
É ele, sol, que tudo cuida até a lua bailar!

Valha-nos a epidemia!
Sussurram em surdina as rochas. Desgastando-se também pouco e pouco para ajudar grãos de areia na sua batalha, tudo isto enquanto os dias vêm, vão e se transformam em marés e vontades!

As necessidades vão apertando no vago correr de tudo isto.
Dias que se aplacam em noites fortes, como o pulsar do meu coração que sempre se perdendo,  no caminhar para longe de mim, ou sempre que ela solta aquele beijo que parece desfragmentar-me, sempre, que dia após dia, maré após maré ela volta, para me re-unir!

Sou senão um passageiro dos dias, debilitado por estar longe do meu único meio de transporte, a palavra que profiro, a palavra em que a bendigo!
Passa-me pelo corpo o suicídio, já que no passado o cometi e mentalmente!
Mas a sanidade voltou, com café, bolo e torradas e por isso;

A noite é só noite. O dia apenas dia. Hoje eles somente se multiplicam e a minha paixão por mim e pelos dias contigo, adicionam-se, mais e mais e mais!




Ao Renascer
17 -4 -9

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