A praia que me leva...
A vaga bate na areia
e carrega com ela o que dela, sobeja.
A onda penetra o
mar! Um exercito de grãos de areia, que
unidos
são um só bloco!
Sobranceiro, perto, o
Sol assiste, nunca impune, dizendo que é a sua profissão, cuidar o seu plantão,
justificando a sua ronda, para o descanso da noite.
É ele, sol, que tudo
cuida até a lua bailar!
Valha-nos a epidemia!
Sussurram em surdina
as rochas. Desgastando-se também pouco e pouco para ajudar grãos de areia na
sua batalha, tudo isto enquanto os dias vêm, vão e se transformam em marés e
vontades!
As necessidades vão
apertando no vago correr de tudo isto.
Dias que se aplacam
em noites fortes, como o pulsar do meu coração que sempre se perdendo, no caminhar para longe de mim, ou sempre que
ela solta aquele beijo que parece desfragmentar-me, sempre, que dia após dia,
maré após maré ela volta, para me re-unir!
Sou senão um
passageiro dos dias, debilitado por estar longe do meu único meio de
transporte, a palavra que profiro, a palavra em que a bendigo!
Passa-me pelo corpo o
suicídio, já que no passado o cometi e mentalmente!
Mas a sanidade
voltou, com café, bolo e torradas e por isso;
A noite é só noite. O
dia apenas dia. Hoje eles somente se multiplicam e a minha paixão por mim e
pelos dias contigo, adicionam-se, mais e mais e mais!
Ao Renascer
17 -4 -9
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